O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Março Aurélio arquivou um inquérito contra o vice-presidente Michel Temer por suspeita de participação em um esquema de cobrança de propina de empresas , que, nos anos 1990, participaram de licitações no porto de Santos (SP), o maior do país.
Segundo os autos, o procedimento foi formalizado em virtude de reportagem veiculada pela revista Veja na qual se apontava terem sido noticiadas, na ação de reconhecimento de dissolução de união estável proposta por Erika Santos, ex-companheira de Marcelo de Azeredo - ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo -, irregularidades cometidas em licitações da CODESP. Nela se imputava ao citado envolvido, a Michel Temer o cometimento de fraudes em licitações, ocorridas em troca do recebimento de propinas previamente ajustadas com os vencedores.
O ministro adotou o entendimento do procurador-geral da República pela inexistência de novas provas, após arquivamento de investigação anterior, que permitiriam o andamento das investigações no STF pela suposta prática de crime por parte do então deputado federal e atual vice-presidente da República, Michel Temer.
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